Peço pelo perfume eterno de um roseiral
Será que ele vai ficar pra sempre na minha boca?
Acho beijos no pescoço algo tão normal
Ou as pétalas irão embora com o vento?
De um eterno veraneio na alvorada
Que não tem necessidade de acabar
Raios luminosos atingindo meus olhos
A temporária cegueira do tempo de uma fuga
Gostaria de ter a sorte de um amor desapegado
Que eu não precisasse me importar e cuidar
Que saiba atravessar a rua sozinho
E que evite se mutilar
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