domingo, 23 de setembro de 2012

Armazém

Sempre chega a hora
De as portas do armazém abrirem
E adicionar coisas novas
E retirar o que está estragado

Procuram-se coisas não perecíveis
Com rótulos verdadeiros,
Nada mais triste do que ir conservando para ficar melhor
E descobrir que há muito estava estragado

Procuro por pacotes para guardar coisas
podem ser de variados tamanhos
Às vezes coisas coisas grandes podem tender
a existência de um peso desnecessário

A procura pelas coisas na vida
É sempre gostoso coisas de graça para descobrir
Passeios pelos bosques por sombras de aconchego
Pescas sem anzol que nos trazem esperança

Sempre terão certas frutas belas
em galhos altos que as fazem eclipsar o sol
Subir sua árvore para conseguir pega-la machuca
Creio que seu doce gosto pode ter virado um veneno

Ass: Pedro Arthur Cholodoski

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