Venho contar por aqui
Em versos ecoantes como a água
Histórias das Canoas e suas jornadas.
Pequenas pessoas em grandes canoas
Desejos amarrados fortes como uma rede
Mitos sussurrados, crianças de fé
União contra os grandes monstros que habitam o rio
Crianças que começam a crescer
Espaços apertados demais para quem conquistar muito
A grande imensidão que se torna apenas perspectiva
E canoas que diminuem sua equipe
Uma rede pequena demais pra ser jogada em diversas direções
Muitas mãos brutas querendo segurar coisas frágeis
Canoas únicas com seus donos
Ornamentadas para no Grande rio se aventurar
Caçar sendo caçado, olhos cegos na escuridão
Qualquer onda em um rio calmo é sinal de pertubação
Esquecer da existência de companhia os torna desnorteados por sussurros
os mesmos sussurros de mitos que quando criança ouviram
que tomam forma em sua pele pelos olhos dos outros
Monstros de si mesmo, pequenas imperfeições
Memórias uteis perdidas nos grandes ecos
Ecos que vão e vem eternamente,
mas não ha como diferenciar o som
Ass: Pedro Arthur Cholodoski
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