Ah, se pudéssemos dançar a nossa dança
Lágrimas que fazem o ritmo da pista
nos regando de coisas sem explicação
e nos mantendo esguios para não enrolar
O peso de nossas gulas pessoais
das nossas causas sem fundo
Nos elevando à um patamar superior
meramente ilustrativo de um lápis sem ponta
Qual a necessidade de iniciação
e qual a iniciação de uma dúvida
Às vezes não podemos consertar erros ou desvia-los
pois eles não nos pertencem, nós somos parte do reino deles
Me disseram uma vez sobre versos de amor
E também sobre poesias boas virem de tristeza
Creio apenas que emancipamos nossa dor para belas dedicatórias
antes que se tornem um testamento de um funeral abstrato
Ass: Pedro Arthur Cholodoski
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