Pena e lápis, caneta ou sangue
creio que não posso me permitir a ter muitas folhas
rascunhos me fazem sentir leviano
acho coisas sem padrão mais bonitas, fujo de linhas retas
Quando eramos pequenos dava gosto
trocar, autografar, beijar e sorrir
tire o adesivo que prende minha verdade
ou apenas tenha fé de que não são mentiras bem vestidas
Posso escrever da vida, de como as aves brincam no ar
contos sobre tudo que existe ao redor de um campo de flores
mas papel é caro e tinha me falta para conseguir transbordar
tragedias e romances de dobras de páginas
E não há quem entregue as coisas para você
simplesmente veem as estrelas e seguem seu rumo
destinatários são bobeira quando conhece o que se deseja
Creio que talvez a ponta do meu lápis falhe ao tentar
Ou simplesmente eu não seja trabalhado nesse conceito para escrever
mas todas as cartas possíveis de amor, são pra você
Assinado: Pedro Arthur Cholodoski
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