quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Dejavu

Deitar na praia deserta durante o dia, olhar fixamente para o céu azul sem nuvens e se perder no ciclo infinito. O que é o mar, o que é o céu? de onde vem o barulho das ondas, e porque as aves estão perdidas nesse espaço entre os 2 grandes vazios azuis?

Deitar num campo de vegetação rasteira durante a noite, olhar novamente para o céu, dessa vez perdido em um misto de brilhos e escuridão. seria o vento o sopro das estrelas que estão rogando por mim? seria esse frio na espinha causado pela estrela que está reluzindo ao meu lado? pelo brilho eterno da beleza natural que se materializou para mim?

Algumas vezes retornamos ao passado ao recebermos determinados estímulos, estímulos de saudade, estímulos de carinho. Outras, porem, vamos ao futuro, mesmo que de forma temporária. Cria-se expectativa, imagina-se um milhão de coisas.
A graça, é que no fim, mudam-se as pessoas, mudam-se as épocas, mas no fim a vontade, o desejo de permanecer sempre com uma pessoa é o mesmo. Tenho a teoria que o nosso amor não é pela pessoa, e sim por algo especial no interior da mesma. Com o tempo, vamos absorvendo isso, e quando a absorção se completa, é porque o tempo para aquele momento acabou. Foi guardado o necessário, e começa a jornada para a assimilação desse 'algo', ou o inicio de uma paixão nova por um novo 'algo'. Quando sofremos porque um relacionamento acabou, é porque essa pessoa absorveu tudo que podia de nós, mas não conseguimos ter tempo que absorver tudo que elas podiam nos oferecer, tornado a transferência um tanto incompleta.

No fim, não importa os romances, não importa as pessoas, sempre nos imaginaremos nos mesmos lugares, fazendo as mesmas coisas.

Pois o amor é nosso, e de mais ninguém

Ass: Pedro Cholodoski



Nenhum comentário:

Postar um comentário