sábado, 30 de outubro de 2010

Sacrifiquei meu dom.
Pra que sacrificar algo como isso?Eu nao sei.
E ao mesmo tempo,eu sei.Da mesma forma
Que tenho vontade de acertar sua cara,
de lhe encher de socos,ainda há o desejo,
Nao oculto,pois meus olhos nao mentem,
de beijar sua boca e a minha saudade,saciar.

Você é o bem que me fez mal.
É uma dependencia nao mortal,
Que eu acabei alimentando.
E para te saciar,sacrifiquei minha felicidade,
e ao mesmo tempo,tenho uma memoria
que mesmo soterrada de pesadelo e escuridao,
Brilha em meus sonhos,me fazendo nao dormir,
ao sentir a ilusao de sua boca junto a minha.

O amor é uma flor
que quando desabroxa rapido,
fica fraca e sem brilho,pois nao foi cuidada direito.
Tive um jardineiro demasiadamente presunçoso,
e deixou o vento levar minhas pétalas.
Sou sorridente,mas infeliz pro dentro.
Sou discreto,mas sedento de atençao.

Ao sacrificar a tinta da caneta nesses versos,
escrevo junto o receio que seu aperto de mao,
leve ,junto com nossa guerra,a minha inspiraçao

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