quinta-feira, 27 de outubro de 2011
I'm like a bird.
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Roda gigante.
Enquanto o que está distante aperta, deseja, insiste em negar o inevitável, o próximo sufoca, enforma, machuca e estressa. Quem começa desequilibrado nunca atinge seu posto de paz, pois o pecado vive a assombrar quem quer se consertar.
Músicas mal cantadas podem virar trilhas sonoras de um dia perfeito. Frases soltas deixam as pessoas meigas. Um coral de muitos, uma legião, mas o único som a se ouvir, era o de dois.
Bebo do coração o sangue, e roubar o coração primeiro seria melhor. Mãos dadas para juntos cantar, e um colo dado para o leito de um amor não correspondido por medo.
Medo. Medo do carinho, medo de amar, medo de que a distância, terrível mal mundano, possa suprimir uum coração envergonhado de pureza e indecisão.
Roda a roda gigante dos sentimentos, o medo do vento, o medo da queda, a risada do lado. Uma bela vista de tudo, do mundo, das pequenas estrelas no chão. Um beijo rápido, e ao mesmo tempo lento, faz parar de girar, faz esquecer do vento, dos sorrisos, dos olhos.
Mãos cruzadas, dedos amarrados, o fim de tudo.
O tempo vai curar, melhorar, suprimir e uma despedida simples pode tornar tudo eterno.
Um beijo um abraço, segundos tão curtos que não querem ter fim.
Tempo ruim, filho da puta, mas é o tempo que melhora a ressaca da fada vermelha do amor.
Do fofo, lindo e maravilhoso, Pedro Cholodoski