quinta-feira, 27 de outubro de 2011

I'm like a bird.

Ola gente. Tá na hora de escrever um pouco mais.
Pelo menos pra isso minha aula de Inorgânica presta.

Sou um pássaro liberto. Não conseguiria viver preso em uma gaiola e virar objeto de exposição, mesmo que receba todo amor e carinho do meu dono. Nasci para voar, ver a beleza do mundo com olhos que me permitem enxergar longe e asas que me permitem que eu tente alcançar tudo que me vier a cabeça.

Duas gaiolas, um pássaro. Duas gaiolas, duas vontades.

E de tanto escolher, uma gaiola fechou a porta, enquanto a outra é fragil demais para conseguir me manter lá, e o tempo destruiria essa gaiola totalmente. É difícil entender meus motivos de querer uma gaiola já que estou acostumado a selvageria da natureza.

Não consigo me entender, e não consigo entender os outros.

Maldita seja a pessoa quem inventou o triângulo, e pior quem o apelidou de amoroso, pois de amoroso esse puto não tem nada.

O estrago está feito no meu coração. Odeio a distância, que me impede de ser feliz, cujo caminho me leva a uma vila velha de esperança sem futuro, cuja própria esperança está com medo. Enquanto isso, existe uma proximidade formada por uma esfera de rancor bicolor difícil de romper.

''Eu te amo''... ''Eu também, mas não podemos.''
''Eu te amo''...''Eu te odeio''

É, acho que sou um monstro.

Ass: Pedro Cholodoski

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Roda gigante.

''So if it's just tonight, the animal inside, let it live and die''


Hello everybody.

Primeiramente, gostaria de dizer que o fato de eu ter sumido significa que tenho mais o que fazer do que suprimir minhas frustrações e alegrias nesse lugar.
Mas sei que vocês amam ler, então resolvi escrever, até por que não tinha mais o que fazer na aula de hoje.


Enquanto o que está distante aperta, deseja, insiste em negar o inevitável, o próximo sufoca, enforma, machuca e estressa. Quem começa desequilibrado nunca atinge seu posto de paz, pois o pecado vive a assombrar quem quer se consertar.

Músicas mal cantadas podem virar trilhas sonoras de um dia perfeito. Frases soltas deixam as pessoas meigas. Um coral de muitos, uma legião, mas o único som a se ouvir, era o de dois.

Bebo do coração o sangue, e roubar o coração primeiro seria melhor. Mãos dadas para juntos cantar, e um colo dado para o leito de um amor não correspondido por medo.

Medo. Medo do carinho, medo de amar, medo de que a distância, terrível mal mundano, possa suprimir uum coração envergonhado de pureza e indecisão.

Roda a roda gigante dos sentimentos, o medo do vento, o medo da queda, a risada do lado. Uma bela vista de tudo, do mundo, das pequenas estrelas no chão. Um beijo rápido, e ao mesmo tempo lento, faz parar de girar, faz esquecer do vento, dos sorrisos, dos olhos.

Mãos cruzadas, dedos amarrados, o fim de tudo.

O tempo vai curar, melhorar, suprimir e uma despedida simples pode tornar tudo eterno.

Um beijo um abraço, segundos tão curtos que não querem ter fim.

Tempo ruim, filho da puta, mas é o tempo que melhora a ressaca da fada vermelha do amor.


Do fofo, lindo e maravilhoso, Pedro Cholodoski